Todos tem um poema com esse nome. Me julgo um nada de mais, então me dou a liberdade de fazer o mesmo.
Epitáfio
Quando amo não espero nada em troca,
visto que amor não é produto,
Que se conquista por escambo ou capital,
Não espero ser amado,
Apenas que me deixem amar,
Em meu mais profundo silêncio,
Quem me ria,
E sofra...
Não quero pedaços de amores em meu coração,
Nem desejos os meus, implantados cirurgicamente em outros,
Mas quero amores pulsantes,
Êxtases contínuos e ineterruptos,
Que me encontram em existência,
E me despedem de qualquer expectativa,
pois já não acredito em reciprocidades,
Não quero entender sistemas complexos,
Nem pragmatizar meu maior milagre:
Viver, viver e existir...
Sou minha maior contradição!
Morro a cada dia que passa?
Quando falarem de mim,
que saibam de meu nascimento,
e de minha morte...
A parte isso, todos os outros dias são meu!!!
meus...ouviram?
Somente meus...
E os vivo intensamente,
Mas não procuro que entendam,
Algo que os cabrestos não permitem enchergar,
Frequências que não se encontram em quaisquer ouvir,
e que os corações já não se dão ao trabalho de sentir,
Não por falra de vontades,
mas por desilusão...
19/08/2005
Nextel - Thiago "Tôca" Santos
Há 14 anos
4 comentários:
.. eu tenho vontade de dividir meus dias..
talvez sejamos mais diferentes do que imaginavamos
há limite?
ou posso dizer eternamente que te amo?!
;*~
espero q todos tenham um epitáfio pulsante e intenso como o teu Vi.
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