segunda-feira, agosto 22, 2005

Todos tem um poema com esse nome. Me julgo um nada de mais, então me dou a liberdade de fazer o mesmo.


Epitáfio

Quando amo não espero nada em troca,
visto que amor não é produto,
Que se conquista por escambo ou capital,
Não espero ser amado,
Apenas que me deixem amar,
Em meu mais profundo silêncio,
Quem me ria,
E sofra...

Não quero pedaços de amores em meu coração,
Nem desejos os meus, implantados cirurgicamente em outros,
Mas quero amores pulsantes,
Êxtases contínuos e ineterruptos,
Que me encontram em existência,
E me despedem de qualquer expectativa,
pois já não acredito em reciprocidades,

Não quero entender sistemas complexos,
Nem pragmatizar meu maior milagre:
Viver, viver e existir...

Sou minha maior contradição!
Morro a cada dia que passa?

Quando falarem de mim,
que saibam de meu nascimento,
e de minha morte...
A parte isso, todos os outros dias são meu!!!
meus...ouviram?
Somente meus...
E os vivo intensamente,
Mas não procuro que entendam,
Algo que os cabrestos não permitem enchergar,
Frequências que não se encontram em quaisquer ouvir,
e que os corações já não se dão ao trabalho de sentir,
Não por falra de vontades,
mas por desilusão...


19/08/2005

4 comentários:

Andressa Maiochi disse...

.. eu tenho vontade de dividir meus dias..

talvez sejamos mais diferentes do que imaginavamos

Andressa Maiochi disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Andressa Maiochi disse...

há limite?
ou posso dizer eternamente que te amo?!

;*~

Anônimo disse...

espero q todos tenham um epitáfio pulsante e intenso como o teu Vi.