nem aqui, nem alí...
Não sei ao certo por onde deveria dar início ao post de hoje. Nos últimos tempos tenho me percebido em suspensão. Não que a inspiração houvesse falecido ou exitado, mas os meios pelos quais ela se usa se mostram esgotados de certa forma.
Penso sobre o que deveria decorrer no dia de hoje, mas como resultado de alguns fatos não me tenho de idéias diretas e claras. É impressionante como o amor sofre quando é seguido de conceitos como "expectativas" e "mudanças"; é quase uma equação algébrica.
Enfim, me deixo por aqui...
Sou feito de momentos poucos,
E me tenho em angústia desenfreada,
visto que me ponho a escrever
sobre mim,
sobre nada...
Não sei sobre o que os grandes homens pensam,
escrevem e sentem,
Prepotente, faço de conta que sei...
E me ponho a escrever também,
feito criança de pré-escola...
Até quando me terei de contidas parcelas de prazer?
Os pequenos momentos já não me fazem sentido...
quero um ecstase uniforme, prolongado,
Nada sei de mim, nem de meus herois,
mortos sepultados...
Meus sonhos já não são,
e me sou tão chato,
tão crescido...
tão descrente.
Minhas notas soam repetitivas em extremo,
melodias rotineiras desalmadas,
me sinto vazio,
e minhas idéias... não
nada são...
São em noites frias como essa,
após longas conversas com o espelho,
que dizem as más linguas não mentir,
Que nos damos conta...
o quão somos sós...
e o quanto as palavras nos enganam,
e em verdade...não me servem de nada!!!
Mas as necessito,
e as procuro querer bem...
pois sei que talvez estas sejam
as formas de vida mais solitárias já inemaginadas...
E me canso...
e as deix
Nextel - Thiago "Tôca" Santos
Há 14 anos
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