domingo, julho 03, 2005

the pleasure of life

Talvez seja o álcool que me inbria e corre por meus lábios,
Ou talvez seja o pensar continuo e insessante que me leva a você.
sempre...

Sou em verdade, um poeta metido a besta. Que de amores vive (como já o disse), mas que não é capaz de retratar o sentido.
Sou estupiamente romântico, e me nego....
Mas em verdade necessito de determinada presença, que me faz tão grande bem...
E me aconchega, e me encontra de felicidade...

Existência (balada de uma note só)

Braços que vão contornando os quentes corpos,
Abraços que se fazem e desdesfazem,
E o suor que navega sem rumo,
Bocas que se enchem de bocas,
Os múltiplos toques que se entendem,

Ouvidos melodiosos,
Nos olhos, poesia,
Que fixa se faz até o tudo acabar,
E virar saudades,
Virar poesia novamente,
Que não cabe nas lembranças,
Nem nas palavras,
Se faz sozinha,
Tal como o amor que lhe tem,
Sobe alto, imponente,
Recobre todas as distâncias
que um luar pode imaginar,

Mãos que se acorrentam,
E fazem juras eternas, se prometem,
até o enquanto dure acabar,

Corpos que não se pensam,
passam a existir apenas,
em meio a imcompreensível amalgama,
olhares alagados,
que delicadamente se entregam,
e se recebem...

Cheiro de nunca houve nada igual,
Vida que se dar por vivida,
E que entre o nascer e o desnacer,
é intensamente única,
Sozinha, mas não de solidão,
amor sincero e pleno,
que se fugiu da angústia,
E se encontrou de felicidade.


02/02/2005

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