Imagens ao vento
As mãos que se prometem,
os lábios que incansavelmente se re-beijam,
sorrisos que delicadamente se fazem e desfazem,
e olhos que se enchem de amores, fascinados
gestos exagerados, que urgem por atenção
e bocas desorientadas que se perdem em corpo e beijo,
Não existe nada além dos minutos,
q sentenciados, desaparecem
Não existe nada entre os dois,
se fundem, e se fazem sozinhos,
não pelo momento,
nem por sí próprios,
assim são, apenas
e não existem arrependimentos,
Amor que se faz sincero,
que durou e passou,
mas não há de acabar,
E que ei de pintar
em novas obras de arte,
E nunca deixarei,
mesmo que me tenha só de lembranças,
tais que me confortam e me enchem de saudade,
E os olhares se perdem,
mas agora sozinhos,
amores distantes,
que a vida separa,
E quando nas noites solitárias,
juntos novamente se pensam,
se enchem de lágrimas,
se enchem de sonhos,
que o acaso separa,
e o destino condena.
E não há nada que a noite possa fazer,
quando o dia é tão longo,
e nos deixamos chorar por amor,
por que todos nós nos machucamos,
as vezes...
e é hora de se cantar sozinho,
mesmo quando não desejamos,
Vemos que talvez não nos sejamos o bastante,
e que sozinhos não somos uma vida inteira,
por que todos choramos,
as vezes...
as vezes tudo está errado,
algo nos passa, e assim sentimos
e nada parece ser o bastante,
e o conforto só existe em memórias,
o universo se move, uniforme
pessoas falam, e desfalam,
chamas queimam e se extinguem,
promessas duram até
o quanto tiverem que durar,
pois é assim que amamos,
e em noites vazias e sozinhas,
não se acha validades e prazos,
para se deixar de sonhar...
e não me encontro mais de lógica alguma,
e não as procuro...
01/08/05
Nextel - Thiago "Tôca" Santos
Há 14 anos
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