De lírios à vidas breves
Estou atado a todas as minhas palavras,
Não sou nada além de palavras
Que vacilam e perdem significado,
Que não são nada além do que são,
Quando estão sós...
Já que palavra eu já nãosou,
Navego por um mar que eu mesmo criei
Me afogo e me volto a vida,
Constantemente, num temporal
Onde o mar e o choro se fundem em um só lamento,
Um vai e vem descontínuo,
Uma melancolia mórbida e amarela,
Vejo-me preso a sorrisos dos quais ñ pertenço,
E me omito,
Omito todo o meu ser,
Recolho minhas lágrimas e distribuo sorrisos polidos,
Acredito nas minhas mentiras,
E me conforto na minha eterna falta...
E não me prendo a nada mais...
Sou o delírio de quem é vivo,
E existe.
2 comentários:
somos breves momentos de palavras engasgadas, arrastadas para um fundo de um mar turvo. de um mar de lágrimas, de sussurros. de corpos perdidos.
bzu
e não deixe de caminhar pelo meu blog, de repente não vejo mais comentários por lá =(
vc é gay.....
abrasssssssssssss
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