Tenho em mim a insasetez
De quem descobre a verdade,
E a perde...
Olho por entre as frestas
De minha janela garôa
E apenas sinto.
Sinto o peso da existência
Dos que já despertaram
Para muitas primaveras
E se recolheram
Para o branco inverno,
Vivi em fragmentos
Rapidamente
Como um estopim
Que se alastra
Pelas redes mundias
Envadindo madrugadas alheias
Sem pedir benção ou permissão,
E com experiências tantas
Que talvez tenha me perdido
E não mais me queira,
Ando com o senso
De quem bate à porta
Para deixar o lar...
Vivo um caos frenético
E me entrego aos anos
De quem já os deixou de contar...
Nextel - Thiago "Tôca" Santos
Há 13 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário